25 de abr. de 2010

Indulgência - Fofoqueiros e levianos de plantão, aconselho lerem. Já li e chorei !

"Indugência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os
vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a
fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente,
e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma
escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com
aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida
intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de
outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas,
mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto
possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios
censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, vela-
dos. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das
vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais,
visto que, estais a censurar; que valeis mais do que o culpado.
Ó homens! quando será que julgareis os vossos próprios
corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos
próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos
irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para
com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última
instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração
e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que
censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o
móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais
em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais
graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência
atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima,
afasta e irrita."
Joseph.

Pessoal, o texto acima não é meu. É de um ser extremamente elevado chamado Joseph. Li, amarrei a carapuça e resolvi compartilhar, pois sei das fraquesas humanas.

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